domingo, 28 de dezembro de 2008

Avistamento de um Ovni sobre o Rio de Janeiro, melhor, uma nave!

Em 1970, quando em vôo de treinamento de “toque e arremetida” [pouso e decolagem] noturno, no aeroporto Santos Dumont, em uma aeronave de treinamento Cessna 172, prefixo PT-BRO, com os seguintes ocupantes:
Eu, no posto de comando.
O comandante da Varig, provavelmente aposentado em MD11, Celso;
O comandante de helicópteros, aposentado por motivos de saúde, e um dos dirigentes do SNA [Sindicato Nacional dos Aeronautas], Rafael;
O piloto falecido em acidente aeronáutico, Paulo Gerson.
Todos meus ex-alunos em suas fases elementares de vôo [trabalhava como instrutor de vôo na extinta Escola de Aviação Pégasus – RJ].
Em certa hora, ao redor de 00:30, sendo uma noite clara, estrelada, estando na perna do vento da pista 020, observamos uma luz intensa se aproximando de nossa aeronave, vindo da direção Niterói, em trajetória descendente.
Prontamente perguntamos a TWR sobre a existência de tráfego, o que foi negado.
O objeto aproximou-se de nossa aeronave e pudemos, claramente, com todos os detalhes, identificá-lo como um objeto em tudo semelhante à fotos e desenhos testemunhais anteriores, públicos: na forma de um prato de sopa invertido, com uma luz circular em seu bojo, cor intensa clara, fazendo uma revolução aproximada em sua circunferência de um segundo.
Posicionou-se à nossa frente, afastado cerca de 20 a 30 metros, lateralmente e, então, pudemos observar que era dotado de vigias, típicas de navio e, em uma delas, havia um ser, também parecido com imagens já divulgadas, como a foto do perfil dessa comunidade, que nos olhava tranquilamente, sem curiosidade, mas atento.
O interior da nave era iluminado por uma luz branca, similar a nossa eletrônica doméstica.
Chamou-me a atenção a sua cabeça, com a caixa encefálica avantajada, e os seus olhos oblíquos, grandes.
Após alguns segundos, mergulhou no sentido da Praça 15, terminal das barcas Rio – Niterói, quando também tomamos o rumo para seguí-lo.
Alertamos a TWR, mas o controlador não conseguiu observá-lo. Em seguida a nave imprimiu uma altíssima velocidade, aliada a uma curva de 90º, desaparecendo de nossa visão, como se tivesse entrando em outra dimensão. O interessante, que a trajetória final, em alta velocidade, e na altitude, creio que abaixo dos 500 Ft [150 metros] o conduziria à um choque inevitável com o Pão de Açúcar.
O que não ocorreu.
Teria entrado em algum portal?
Após pousarmos, encontramos o controlador que nos disse, excitado, que na área terminal do Rio de Janeiro [54 milhas de circunferência], não havia outra aeronave em vôo senão a nossa.
Dois anos depois, eu era muito jovem, namorei uma carioca que, certo dia, em conversa sobre esse assunto, ufologia, ela detalhou o mesmo avistamento, no mesmo dia e hora, que o nosso, sem o ter ouvido anteriormente de mim.
Creio que, se encontrados, as outras testemunhas confirmariam o relato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário