segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Continuação e continuação - II


- Sobre o mesmo caso, ainda complementou o Comandante:

“No relato que comentei a brincadeira de "gato e rato" de uma nave desconhecida com uma aeronave da Transbrasil, o que me marcou muito foi a completa perda da comunicação eletrônica em nossa aeronave, VHF's, UHF's e transponder.
Isso bate com as afirmações de que a proximidade de tais naves geram campos magnéticos que bloqueiam emissões de rádio e eletrônicos em geral.
Nosso vôo, Rio - Pôrto Alegre, decolou do Galeão 3 minutos após o Transbrasil, utilizando-se a mesma pista, e o mesmo perfil de subida.
A perda da comunicação ocorreu após a decolagem, nem escutamos a orientação da torre de comando (TWR).
Passamos para a frequência do Contrôle de Subida (APP) e nada...
Mantendo o perfil da subida autorizada, somente conseguimos contactar o Centro de Contrôle de Brasília, Cindacta, quando + ou - cruzando o nível 200 (20.000 pés). Nesse momento começamos a perceber o diálogo do Transbrasil com o Cindacta sobre o fato.
Ouso duvidar da minha afirmação que a nave afastava-se em velocidades superiores a 2 ou 3000 km/h, talvez fosse mais.
Realmente foi uma brincadeira de "gato e rato", pois a nave escolheu o Trans para ficar ora em sua cauda, ora à direita, ou esquerda de sua aeronave, rumando, algumas X para o alto-mar e voltando.
Da nossa posição víamos apenas uma luz intensa, com movimentos absurdos para uma aeronave, além da velocidade.
Depois o Trans iniciou descida para Congonhas, seu destino, e nós continuamos em rota para Pôrto Alegre.
À nossa pergunta, quando trocamos de frequência Cindacta no través de CWB - Curitiba, o controlador respondeu: - Está estacionado em alto mar, velocida detectada ZERO, altitude não definida, través (ao lado) da Restinga de Marambaia”.

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